Em 2009 procurei e pela net reencontrei uma pessoa querida que foi muito marcante na minha adolescência em Irati. Padre Humberto Venuto, mineiríssimo e diferenciado Professor de Literatura no Colégio São Vicente. Deixou Irati (e até hoje tenho certeza que não o fez por vontade própria) para voltar ao Colégio São Vicente do Rio de Janeiro, lá no Cosme Velho, onde mais tarde o visitei.
Este último reencontro aconteceu cerca de trinta anos depois do "científico" em Irati. Homem de letras (lembro do lançamento de um livro de poesia do Pe. Venuto no Olímpico em Irati pouco antes de sua partida para o Rio), numa das mensagens que enviou falou de amizade, de lembranças e da "saudade danada dos mais de trinta anos em que vivi e convivi, intensamente, com os jovens, que me ensinaram muito".
Com essa referência ao tempo concluiu sua mensagem com letras suas:
"Hoje:
Não tenho contas de engano
que o espelho diário não mente:
o rosto traz
à flor dos olhos e arredores
a verdade do tempo
estampada em confidências."
Meu amigo Pe. Venuto, presente na vida de muitos, está com o mesmíssimo jeito acolhedor cumprindo sua missão em Belo Horizonte depois de anos no velho mundo.
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