Lamento a morte de Itamar Franco. Mineiro, jeitão de interiorano, genioso, foi um político de sorte, inclusive por ter chegado à Presidência por mero acaso. Acabou conduzindo o país num momento difícil e alçando FHC, que não tinha sido eleito sequer à Prefeitura de São Paulo (me refiro a eleições ao executivo), à Presidência.
Com sua nova eleição ao Senado, aos oitenta anos, tinha eu a expectativa de vê-lo num debate em plenário com o "alloprado". Não deu...
No jogo político fica pra mim a imagem do que fez com Antonio Carlos Magalhães. O baiano passou a vida ameaçando a todos com dossiês. Quando o fez com Itamar, este marcou reunião no Planaldo. Toninho Malvadeza chegou e foi surpreendido com uma bela recepção pelo Presidente Itamar, com imprensa e tudo. A famosa pasta amarela estava vazia... Creio que Itamar foi o único a enquadrar o baiano.
Enfim... ficam o alloprado, o sarney, etc., etc., etc...
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