Artigo publicado pelo Nego Pêssoa na Revista Idéias do dia 09/06/2011.
De uma curta matéria publicada na edição de hoje, 9, na Folha de São Paulo, assinada por Venceslau Borlina Filho e Juliana Coissi; os grifos são meus; minhas também pequenas alterações no texto e na ordem dos parágrafos; preciso acrescentar que a responsabilidade pela transcrição é minha?
Durante o mês de março, 1.172 advogados de todas as regiões do país responderam a sete perguntas e avaliaram os tribunais estaduais e federal para ampla pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) sobre o índice de confiança dos profissionais a respeito do Judiciário.
Segundo a pesquisa, 86,2% dos entrevistados acham a Justiça pouco ou nada igual no tratamento das partes, seja por condição social, favorecimento ou filiação política. E 89,7% acreditam que ela é pouco ou nada eficiente. A pesquisa também apontou que apenas 2% dos advogados acham a Justiça rápida ou muito rápida. Quanto aos custos, 89,9% acreditam que ela é cara e 61,2% acham que é pouco ou nada honesta. Já com relação ao acesso, a maioria dos entrevistados (64%) acredita que é muito difícil ou difícil chegar até a Justiça.
Conclusão: A Justiça brasileira é desigual, ineficiente, desonesta, lenta, cara e de difícil acesso, segundo a maioria dos advogados. Qualquer comentário me parece supérfluo.
P.S.: Detalhe otimista: 56,6% apostam que daqui a cinco anos a Justiça estará melhor do que a avaliação da pesquisa.
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