quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O "ser feliz"...



“Basta que [os alvos dos esforços e desejos humanos] sejam alcançados, e já não nos parecem os mesmos. Por conseguinte, logo são esquecidos, tornando-se antiquados, e, inevitavelmente, embora nunca se admita, sempre são postos de lado como ilusões passageiras. Portanto, será felicidade suficiente caso reste algo para desejar-se e pelo que se esforçar, para que o jogo de transição contínua entre desejo e satisfação, e desta para um novo desejo – cujo curso rápido se chama felicidade e o lento se chama sofrimento – seja jogado sem resvalar naquela imobilidade que se mostra como tédio horroroso, paralisante, anseio incolor sem objeto determinado, langor mortífero.”
(Schopenhauer).

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