Disse Rubem Alves: “No tempo da ditadura havia mais esperança. Era noite e nós sonhávamos sonhos lindos. Aí ela se foi e os sonhos não se realizaram. Agora é difícil sonhar.”
Se interpretada adequadamente, a frase revela o quanto é entristecedor presenciar o que ocorreu hoje na Casa do Congresso que já foi chamada Câmara Alta. Ver Pedro Simon atingido pela ferocidade de um Collor de Melo, com sua velha expressão de quem está num surto psicótico (!?), em aparte posterior ao de um Renan Calheiros com discurso de homem público de cândido passado, ambos a defender Sarney, o homem das Capitanias do Maranhão e do Amapá.
É desanimador que essas pessoas ainda sejam eleitas. Alagoas já nos proporcionou melhores nomes. Maranhão nem lembro. Pobre País rico, por tantas décadas vítima da ação dessas crias da ignorância.
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