Jardim das Américas.
Centro Cívico.
Padre Anchieta, Rua de minha casa!
Revendo imagens de Curitiba no website do Luiz Bocian (www.curitiba.fot.br) é possível observar que um mínimo de criatividade e disposição pode levar a soluções menos onerosas para muitos dos problemas que a cidade apresenta.
Curitiba tem clima que nunca foi dos mais agradáveis, muito mais pela sua constante variação. No entanto, dentro das peculiaridades de cada estação, a cidade sempre está florida. E bem cuidada, inclusive pela população.
Ver as imagens, as flores, as árvores, cerejeiras, ipês, como nas fotos acima que fui buscar no site do Luiz Bocian, me lembrou de mais um texto do contador de histórias Rubem Alves.
Curitiba tem clima que nunca foi dos mais agradáveis, muito mais pela sua constante variação. No entanto, dentro das peculiaridades de cada estação, a cidade sempre está florida. E bem cuidada, inclusive pela população.
Ver as imagens, as flores, as árvores, cerejeiras, ipês, como nas fotos acima que fui buscar no site do Luiz Bocian, me lembrou de mais um texto do contador de histórias Rubem Alves.
"Os ipês coloridos.
“Quer ficar tranqüilo? Contemple calmamente os ipês que fazem o seu trabalho de cores. Eles estão floridos por toda cidade. O que eles nos dizem é que a natureza está cheia de beleza e tranqüilidade. Para que servem as suas cores? Para eles, devem servir para alguma coisa. Para nós, não servem para nada. Suas cores não têm uso algum que lhes possamos dar. Mas elas, sem linguagem e sem fala, nos falam. Falam da simplicidade da vida. Falam da nossa tolice. Não sabemos florir. “Ah, como os mais simples dos homens são doentes e confusos e estúpidos ao pé da clara simplicidade e saúde em existir das árvores e das plantas. Sejamos simples e calmos, como os regatos e as árvores, e Deus amar-nos-á fazendo de nós belos como as árvores e os regatos, e dar-nos-á verdor na sua primavera, e um rio aonde ir ter quando acabemos” (Alberto Caeiro).”
“Quer ficar tranqüilo? Contemple calmamente os ipês que fazem o seu trabalho de cores. Eles estão floridos por toda cidade. O que eles nos dizem é que a natureza está cheia de beleza e tranqüilidade. Para que servem as suas cores? Para eles, devem servir para alguma coisa. Para nós, não servem para nada. Suas cores não têm uso algum que lhes possamos dar. Mas elas, sem linguagem e sem fala, nos falam. Falam da simplicidade da vida. Falam da nossa tolice. Não sabemos florir. “Ah, como os mais simples dos homens são doentes e confusos e estúpidos ao pé da clara simplicidade e saúde em existir das árvores e das plantas. Sejamos simples e calmos, como os regatos e as árvores, e Deus amar-nos-á fazendo de nós belos como as árvores e os regatos, e dar-nos-á verdor na sua primavera, e um rio aonde ir ter quando acabemos” (Alberto Caeiro).”
(Rubem Alves).
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