A matéria veiculada na imprensa sobre as respostas da Municipalidade, por intermédio da SEMTRAN, ao Ministério Público, este representado pela Promotoria da Probidade Administrativa, deve servir de alerta a toda população na medida em que evidencia o quanto estamos desprotegidos e expostos à própria sorte no que se refere à segurança no trânsito de Porto Velho.
Os fatos narrados na matéria, como toda a realidade que estamos vivendo nas ruas de nossa Cidade no dia a dia, beiram o absurdo. O número de acidentes causados pela inexistência de sinalização, pela péssima conservação das vias e pela ausência de policiamento de trânsito, aliados à imprudência e irresponsabilidade que é marca registrada de muitos de nossos motoristas, nos coloca em risco, assim como a nossas Famílias, em todas as esquinas.
A ausência de placas sinalizando vias preferenciais é um perigo cuja proporção parece não ser bem aquilatada por muitos enquanto não se é atingido por um desavisado motorista que inadvertidamente (nem sempre!) cruza nosso caminho.
As iniciativas do Ministério Público Estadual, noticiadas nos últimos dias, são motivo de alento. Não seria crível que as instituições, cuja atribuição constitucional é assegurar o cumprimento da lei e promover a proteção da sociedade, permanecessem inertes diante do caótico e absurdo estado de coisas que observamos diariamente em nossas ruas sem sinalização, sem delimitação de estacionamento, sem faixas e nem calçadas para pedestres, vias repletas de buracos ou buracos mal tapados, de valetas, de mato que impede a visão em cruzamentos até no centro da cidade, assim como tantos outros absurdos.
Vivemos numa Capital de Estado e estamos às portas do ano 2010, porém sofremos os efeitos das mais primárias carências no que se refere à vida urbana. Nos últimos tempos vivenciamos recorrentes discursos anunciando que o governo central estava destinando milhões e milhões de reais do tal de PAC para investimentos em Porto Velho. E fica a indagação: em que nossa cidade melhorou desde que teve início o mais novo movimento migratório em Rondônia? Tem como acreditar que há planejamento urbano exeqüível sendo arquitetado por nossos administradores diante do crescimento populacional (e das necessidades e problemas associados) que tem como mola propulsora as expectativas (?!?!) geradas pela construção das usinas?
São estarrecedoras as estatísticas relacionadas aos acidentes de trânsito em Porto Velho, como o são as condições de trabalho na SEMTRAM anunciadas na matéria e o volume de recursos destinados àquela Secretaria Municipal para serem aplicados em sinalização. O Município tem o dever legal de zelar pela segurança no trânsito, sendo responsável pela conservação e sinalização das vias públicas
Há quanto tempo a Prefeitura Municipal de Porto Velho fala em renovar convênio com a Polícia Militar e isso não ocorre?? A total ausência de policiamento por tanto tempo é de uma irresponsabilidade inqualificável. O que falta? Se não há recursos financeiros para a sinalização de trânsito o fato tem que ser reconhecido publicamente. O que não se pode aceitar é que entra ano, sai ano, venha a autoridade anunciar que uma comissão está concluindo estudos para implantar nova sinalização. Quantos terão que morrer ainda nas ruas de Porto Velho??
Se apesar do decantado PAC não há recursos é de se indagar há quantas anda a criatividade gerencial dos administradores públicos: pensaram em procurar as entidades empresariais para uma parceria público-privada? E os clubes de serviço? Quem sabe sinalização com publicidade?
R$ 150 mil para sinalização de trânsito de Porto Velho em 2009. Será que o custo das longas matérias publicitárias nos mostrando lindas imagens, exitosos feitos e uma esplendorosa qualidade de vida proporcionada aos porto-velhenses por sua Municipalidade, cujas inserções tomam todo um intervalo de novela em horário nobre na caríssima TV do plim-plim, não contribuiria para um orçamento mais digno da SEMTRAN e, conseqüentemente, para diminuir o número de acidentes, de mortes, assim como da indignação que vai tomando conta dos cidadãos?
As iniciativas do Ministério Público se constituem uma esperança de sermos respeitados como cidadãos e de não corrermos mais tanto risco de morrer na primeira esquina sem placa de preferencial.
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Os fatos narrados na matéria, como toda a realidade que estamos vivendo nas ruas de nossa Cidade no dia a dia, beiram o absurdo. O número de acidentes causados pela inexistência de sinalização, pela péssima conservação das vias e pela ausência de policiamento de trânsito, aliados à imprudência e irresponsabilidade que é marca registrada de muitos de nossos motoristas, nos coloca em risco, assim como a nossas Famílias, em todas as esquinas.
A ausência de placas sinalizando vias preferenciais é um perigo cuja proporção parece não ser bem aquilatada por muitos enquanto não se é atingido por um desavisado motorista que inadvertidamente (nem sempre!) cruza nosso caminho.
As iniciativas do Ministério Público Estadual, noticiadas nos últimos dias, são motivo de alento. Não seria crível que as instituições, cuja atribuição constitucional é assegurar o cumprimento da lei e promover a proteção da sociedade, permanecessem inertes diante do caótico e absurdo estado de coisas que observamos diariamente em nossas ruas sem sinalização, sem delimitação de estacionamento, sem faixas e nem calçadas para pedestres, vias repletas de buracos ou buracos mal tapados, de valetas, de mato que impede a visão em cruzamentos até no centro da cidade, assim como tantos outros absurdos.
Vivemos numa Capital de Estado e estamos às portas do ano 2010, porém sofremos os efeitos das mais primárias carências no que se refere à vida urbana. Nos últimos tempos vivenciamos recorrentes discursos anunciando que o governo central estava destinando milhões e milhões de reais do tal de PAC para investimentos em Porto Velho. E fica a indagação: em que nossa cidade melhorou desde que teve início o mais novo movimento migratório em Rondônia? Tem como acreditar que há planejamento urbano exeqüível sendo arquitetado por nossos administradores diante do crescimento populacional (e das necessidades e problemas associados) que tem como mola propulsora as expectativas (?!?!) geradas pela construção das usinas?
São estarrecedoras as estatísticas relacionadas aos acidentes de trânsito em Porto Velho, como o são as condições de trabalho na SEMTRAM anunciadas na matéria e o volume de recursos destinados àquela Secretaria Municipal para serem aplicados em sinalização. O Município tem o dever legal de zelar pela segurança no trânsito, sendo responsável pela conservação e sinalização das vias públicas
Há quanto tempo a Prefeitura Municipal de Porto Velho fala em renovar convênio com a Polícia Militar e isso não ocorre?? A total ausência de policiamento por tanto tempo é de uma irresponsabilidade inqualificável. O que falta? Se não há recursos financeiros para a sinalização de trânsito o fato tem que ser reconhecido publicamente. O que não se pode aceitar é que entra ano, sai ano, venha a autoridade anunciar que uma comissão está concluindo estudos para implantar nova sinalização. Quantos terão que morrer ainda nas ruas de Porto Velho??
Se apesar do decantado PAC não há recursos é de se indagar há quantas anda a criatividade gerencial dos administradores públicos: pensaram em procurar as entidades empresariais para uma parceria público-privada? E os clubes de serviço? Quem sabe sinalização com publicidade?
R$ 150 mil para sinalização de trânsito de Porto Velho em 2009. Será que o custo das longas matérias publicitárias nos mostrando lindas imagens, exitosos feitos e uma esplendorosa qualidade de vida proporcionada aos porto-velhenses por sua Municipalidade, cujas inserções tomam todo um intervalo de novela em horário nobre na caríssima TV do plim-plim, não contribuiria para um orçamento mais digno da SEMTRAN e, conseqüentemente, para diminuir o número de acidentes, de mortes, assim como da indignação que vai tomando conta dos cidadãos?
As iniciativas do Ministério Público se constituem uma esperança de sermos respeitados como cidadãos e de não corrermos mais tanto risco de morrer na primeira esquina sem placa de preferencial.
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