Um líder reconhecido por sua essência, por sua formação, por seus ideais, por seus feitos. Festejado não só por seu povo.
Em 18 de julho Nelson Mandela completou 91 anos. Advogado e ativista político, lutou pelas liberdades opondo-se ao apartheid, regime de segregação racial implantado na África do Sul nos anos 40, luta que lhe rendeu quase 28 anos de prisão. Recusou liberdade condicional que lhe foi oferecida por discordar das condições.
As imagens na África do Sul eram de festa por seu aniversário. Festas e festas por todos os cantos, com o povo cantando e dançando. Simplesmente cantando e dançando. E não se tratava de funcionários públicos obrigados a participar de atos encomendados.
Mandela é hoje aquele respeitável senhor que vemos como um avô. O andar é claudicante. O olhar é reflexivo. E sua expressão já faz tempo que não cabe na África.
Enquanto isso, num certo reino distante, nós continuamos nos deparando com o vernáculo e as metáforas de um presidente com problemas de memória, com um parlamento que se faz distinguir pelos enriquecedores debates das mais elevadas questões nacionais.
Mandela é referenciado por seu povo. Nós aqui seguimos lendo sobre os feitos de nossos líderes de plantão, aqueles que dominam o noticiário: Lula, Sarney, Collor, Jader, Renan ...
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário