Em reportagem veiculada hoje no UOL sob o título "Moradores protestam contra operações no Alemão" há referência à entrevista com uma moradora do complexo do alemão:
“Não vai colocar isso na reportagem, mas é lógico que preferimos os traficantes. Traficantes não batem na gente, não invadem nossa casa. Eles não fazem barbaridade. São do povo, como a gente”, dizia Maria (nome fictício), 34 anos, moradora desde o nascimento no Alemão.
Com sua cara toda pintada de branco, ela disse que as operações policiais acabaram com a rotina dos habitantes do Alemão. “Vendo refrigerante, mas como vou fazer agora? Não deixam a gente trabalhar. Policial que mora na Barra vem aqui atrapalhar a gente”, reclamava."
É parte da realidade brasileira, mostrada por uma de suas faces que é o "poder paralelo" existente no Rio, que é mais evidente lá pelo fator geográfico: os morros. Importante perceber quantas inversões de valores existem apenas nesses dois parágrafos.
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