A civilização entristece...

Bruno. Acusado de agressão, ameaça de morte e por ter obrigado Eliza a tomar abortivos. Eliza é sequestrada e levada do Rio para Minas. Seu filho é encontrado com pessoa que diz tê-lo recebido da esposa de Bruno. Pelos depoimentos, Eliza teria apanhado por três dias, morta por estrangulamento e fratura no pescoço, seu corpo jogado para alguns rottweiler’s. O que sobrou teria sido misturado no concreto de uma construção.

Bruno foi abandonado pelo pai ainda criança (ou pelos pais) e virou jogador de futebol. Eliza, também abandonada pelos pais quando se separaram (pais estava tendo um relacionamento com a cunhada), era conhecida por manter casos com jogadores de futebol e fazer filmes “pornô”.

Pai de Eliza foi condenado a oito anos de prisão em Foz do Iguaçu por crime de estupro contra uma menina de 10 anos. A menina é sua filha com a irmã de sua ex-esposa, mãe de Eliza. Acabou de perder a guarda do neto para sua ex-mulher.

Procuradora de Justiça, 67 anos de idade. Aposentada. Condenada a mais de oito anos de prisão por torturar uma menina de dois anos que estava sob sua guarda para adoção.

Dois casos. Em que se transformaram essas pessoas? Como conseguem continuar vivendo? E seus lares? Suas Famílias? E seus amigos de toda vida? O que fazem com os pensamentos que certamente lhes assaltam todos os dias quando acordam (se é que dormem)?

O que mais fez essa procuradora ao longo de sua vida? Algumas imagens da criança, quando foi “resgatada”, são inacreditáveis.

E o Bruno, que segundo o Delegado pretendia matar o filho também? Se confirmados os depoimentos, pensar que o cara foi treinar nos primeiros dias dizendo torcer para que Eliza aparecesse. E ela, arrebentada, morta, oferecida a cachorros e concretada.

Há que indagar ainda: e se o animal não fosse um jogador de futebol? E se a bruxa não fosse uma procuradora de justiça? Quantos casos assim não acontecem todos os dias neste imenso e desconhecido País dito lindo e trigueiro?

Barbárie!

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