Em visita a Alta Floresta, no Mato Grosso, em suas andanças de exaustivo trabalho pelo País depois de seu retorno de um novo e profícuo giro pelo mundo, o Sr. Lula da Silva afirmou que não se pode chamar de "bandido" a quem desmatou.
Em meio aos seus constantes e incontáveis equívocos o Sr. Presidente, seja lá qual tenha sido sua intenção verdadeira, foi correto em sua manifestação.
Nos Estados que formam a Amazônia Legal existem milhões de brasileiros que há décadas deixaram seus Estados de origem, incentivados pelo próprio governo brasileiro, para ocupar as terras da região norte. Enfrentaram toda sorte de obstáculos atendendo ao lema espalhado no País pelo Governo: ocupar para não entregar.
A defesa ambiental, a par de sua extrema relevância, tem gerado absurdos e injustiças quando se rotula genérica e desarrazoadamente de "bandidos" muitas pessoas de bem que vivem, trabalham arduamente e sustentam famílias na região amazônica.
É preciso ampliar o horizonte de análise, sob pena de “corrigir” um erro cometendo outros tantos, talvez de maior gravidade. Corrigir entre aspas porque os verdadeiros bandidos continuarão agindo sob o manto da incompetência da mesma forma como continuam armados depois da idiota lei do desarmamento.
Finalmente, é bom que se diga que os milhões de brasileiros que vivem na região norte não podem ser tratados como párias a partir da questionável ação de pessoas que estiveram na Amazônia por alguns dias e, buscando manter-se na mídia, promovem um movimento marcado por muitos equívocos a partir da influência que exercem numa sociedade que os elege formadores de opinião com o mesmo padrão com que muitas vezes elege seus governantes.
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